Martinica, a feiticeira
Na Martinica, existe o céu, o sol e o mar... E muitas outras coisas. Ilha cartão-postal, a Martinica se revela repleta de tesouros ocultos...
Na ilha, os lugares mais conhecidos, aqueles que propiciam o maior deleite dos turistas, estão localizados principalmente no sul. Mas vale a pena seguir também em direção ao norte, até a baía de François. Ali são encontrados os "fonds blancs" (fundos brancos), como são chamados na região. Após descer do barco com a água na cintura, um daiquiri batido na hora cairá muito bem. Segundo a lenda, trata-se da "banheira de Josefina" em homenagem a Joséphine de Beauharnais, filha da terra, nascida Taschers de La Pagerie e futura imperatriz dos franceses - embora nunca tenha sido provado que ela se banhou um dia nesse local... Mas isso pouco importa, pois, aqui, todos apreciam uma bela história.
E podemos conhecer muitas outras ao longo dos passeios. Às vezes, basta parar em algum povoado para conversar ao bel-prazer dos encontros. Siga as estradas sinuosas e estreitas que levam ao descobrimento de magníficas paisagens. Atravesse uma exuberante floresta tropical, admire os campos de cana-de-açúcar cujos pés se inclinam suavemente à brisa dos alísios, visite uma das últimas grandes mansões da região, herança dos tempos de outrora.
Alguns monumentos antigos de admirável arquitetura serão encontrados nas ruas estreitas de Fort-de-France: a biblioteca Schœlcher, com sua fachada colorida, a catedral de São Luís, a antiga Câmara Municipal. Não deixe de visitar o Mercado Coberto e seu colorido sortimento de mangas, carambolas e frutas-do-conde. Para quem gosta de aventuras, a escalada do monte Pelée, que domina a cidade de Saint-Pierre do alto de seus 1.397 metros, é um excelente programa. Embora o vulcão esteja agora inativo, todos relembram de sua erupção, dia 8 de maio de 1902, que destruiu a tal ponto a cidade que ela chegou a ser excluída dos mapas do município. Entretanto, foi reconstruída e hoje está bem viva.
Na Martinica, o simpático sorriso dos nativos está presente no dia a dia. Aqui, não há espaço para nostalgias, embora os textos de Aimé Césaire, Édouard Glissant e Patrick Chamoiseau, os mais famosos escritores da terra, estão muitas vezes impregnados de certa melancolia devido a um passado colonial que deixou marcas. À sombra de uma mangueira ou num terraço do hotel, bebericando uma dose de rum envelhecido, você gostará de lê-los.
As informações úteis sobre Fort de France
Nossos endereços em Fort de France
- Ver tudo
- Em destaque
- Passeios e restaurantes
- Hospedagens
- Visitas e atividades
Cartão de Fort de France
Esses destinos podem interessá-lo
Martinica, com destino à doçura de viver
Em torno da Montanha Pelée, a arte de viver martinicana é envolvente, entre praias paradisíacas, patrimônio histórico e gastronomia crioula.
A melhor época para uma viagem em direção à Martinica é durante a estação seca, de dezembro a abril. Com baixa pluviosidade, o período é ideal para desfrutar das paisagens excepcionais dessa ilha de cartão-postal. Da Montanha Pelée à Baía du François e suas inúmeras ilhazinhas, passando pelo Cœur Bouliki, você é convidado a flanar nesse cenário maravilhoso. As praias de areia branca pontilhadas por coqueiros parecem ter saído diretamente de um sonho.
Durante sua estadia em Fort-de-France, não deixe de admirar a Baía dos Flamingos, que banha a capital. Com sua água azul-turquesa que hospeda uma abundante vida submarina, é uma das mais belas do mundo. Hospedar-se em Fort-de-France é a melhor forma para desbravar a Martinica começando por seu centro histórico. Como confirma seu guia de viagem sobre a Martinica, a cidade dispõe de diversos casarões coloniais e igrejas, e também de alguns museus. Visite o espaço museológico Aimé Césaire, que homenageia a memória e o trabalho do poeta da negritude. Escritório onde trabalhou, é hoje um memorial interativo, a ser visitado sem moderação.
Durante sua estadia na Martinica saboreie também a imperdível gastronomia local. Os restaurantes especializados nos pratos típicos martinicanos, como o matoutou de caranguejo, o blanc-manger de coco ou o ti-nain lanmori, são abundantes na ilha. Ela também conta com outros tipos de culinária, principalmente as asiáticas ou do sul da Europa.